quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Dossiê de Inclusão


 Resultado de imagem para iguais mas diferentesSer diferente não quer dizer impossibilitado.

A interdisciplina Educação de Pessoas Especiais nos levou a fazer um levantamento sobre dados de inclusão e cheguei a conclusão que nós educadores não estamos preparados para atender essa criança que chega a escola e necessita de um atendimento especializado com recursos que garanta o desenvolvimento das potencialidades dessa criança. Crescemos ouvindo que todos nós somos diferentes, isto quer dizer que cada um de nós é especial no seu modo de ser. Nossas características estão pela forma como aprendemos, como vemos, sentimos e reagimos aos acontecimentos do meio em que vivemos. Diante deste contexto podemos concluir, que todos nós temos diferenças, mas ao mesmo tempo possuímos semelhanças com outras pessoas que apresentam as mesmas características. E é nessa singularidade do indivíduo e na sua pluralidade de grupo que se forma a vida em sociedade. Portanto para se viver em sociedade precisamos que nossas características individuais sejam respeitadas e reconhecidas. Trabalho em uma instituição de educação infantil que atende 32 crianças, divididas em três turmas ( Maternal, JB e JÁ), três educadoras e uma coordenadora. E nenhuma tem especialização em formação de educação especial. Trabalho nesta escola e em nenhum momento teve uma criança de inclusão. São muitas as diversidades sociais, mas acredito que é na educação, na família, e principalmente inicia na educação infantil. É um grande desafio a missão de respeitar, estimular a individualização, ao mesmo tempo em que deve incentivar a compartilhar sentimentos, comportamentos e valores comuns ao meio em que vivemos.
O princípio fundamental desta Linha de Ação é de que as escolas devem acolher todas as crianças, independentemente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Devem acolher crianças com deficiência e crianças bem dotadas; crianças que vivem nas ruas e que trabalham; crianças de populações distantes ou nômades; crianças de minorias linguísticas, étnicos ou culturais e crianças de outros grupos e zonas desfavorecidos ou marginalizados. (Brasil, 1997, p. 17 e 18).
 Portanto concluo essa lauda com três perguntas que me inquieta:
*Em que momento essa criança com necessidades especiais constitui um problema para as educadoras?
*Como proceder?
*De que forma utilizar esses recursos para fazer com que essa criança diferente possa ter acesso ao espaço público?


Referências:
Cadernos Pedagógicos- Fundação Mauricio Sirostsk Sobrinho
Mec/ Secadi Politica Nacional de Educação Especial na Perspectiva da educação Inclusiva
Lei Brasileira de Inclusão


Um comentário:

  1. Oi Angela. Realmente, é bem necessário que se pense sobre a inclusão nas escolas. Independente do diagnóstico, cada sujeito responde de uma maneira impar. Analisando, experimentando e estabelecendo redes de apoio as professoras pesquisadoras conseguirão com certeza escolarizar seus alunos. Lembra do Vídeo do Carlos Bernardo Skliar? A "Escola é um espaço para que a infância dure mais. ... Alunos precisam se conhecer e conhecer seus pares. ... Escola precisa ter hospitalidade, todos são bem vindos para conviver, para aprender a viver em uma atmosfera harmoniosa." Desta forma, como ele mesmo também pontua, "precisamos estar predispostos a ensinar a qualquer um e a cuidar de cada um." Precisamos sim, ter como premissa básica, a ideia de que há espaço para todos, na Escola. Pois a escola é um espaço para que, mesmo? A escola prepara para que? Precisamos estar atentas, não é verdade? Segue escrevendo que estou por aqui acompanhando. Abraço, Betynha ;0) (Tutora PEAD2/UFRGS - VI Eixo)

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