domingo, 19 de junho de 2016

Cultura e Literatura surda

O homem é um sujeito histórico, a sua cultura é conhecida pela maneira como interage com o mundo. Ao longo da vida o homem constrói conhecimento, produz novos saberes através da escrita ou da oralidade que é passada através de geração para geração. A linguagem enquanto processo cognitivo, não basta apenas ler o código, é preciso ter a compreensão do que se lê dando sentido e significado a codificação. Todos tem direito a educação, mas é preciso considerar a diversidade existente no contexto escolar. Nesse sentido, a formação de leitores críticos deve levar em consideração as particularidades dos alunos surdos que frequentam a sala de aula regular.
O professor deve levar em conta que cada aluno é diferente do outro ao mesmo tempo que frequenta o mesmo espaço. É necessário uma mudança na postura ,dos professores em relação as especificidades de cada aluno, desde o primeiro ano escolar, introduzindo a pratica de alfabetizar letrando através de leituras significativas, valorizando a bagagem que o aluno tem e a maneira que ele lê o mundo a sua volta. Toda criança surda tem direito a educação bilíngue. Nesta perspectiva bilíngue, a literatura surda contribui na aprendizagem dos aluno surdos com a sua primeira língua.



Cmaps Tools... Que bicho é esse ? Morde?

O seminário Integrador é uma interdisciplina parecida com uma caixa de surpresas, a cada encontro um aprendizado diferente que nos instiga, incentiva, aguça a nossa curiosidade, nos faz refletir, construir e reconstruir alguns conceitos através de pesquisas. E como não poderia deixar de ser, foi apresentado o Cmaps Tools, no primeiro momento pensei: e agora, isso morde? Com certeza não, com muitas duvidas e trabalhos a realizar fui pesquisar. Cmap é um software criado na década de 70 pelo pesquisador Joseph Novak, com base na teoria da aprendizagem significativa. Cmap Tools é uma ferramenta para elaborar esquemas conceituais e representa-los graficamente, ou seja, é um programa que auxilia a desenhar mapas conceituais. 
Mas para que serve e por que fazer? São usados para facilitar o aprendizado de maneira que se possa dar sequência aos assuntos pesquisados. Os mapas conceituais partem de esquemas, com uma ideia central, onde vão surgindo, conceitos, conhecimentos prévios, pensamentos, onde a cada novo fato ideias vão se desconstruindo, dando lugar e construindo novas aprendizagens. E a essas novas aprendizagens o aprendiz ira constituindo, outros significados dando estrutura cognitiva ao conhecimento construído. 

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Poesia e Musica...muitas emoções!!!!

Poesia é tudo que nos cerca, emociona, provoca, inquieta, causa algum tipo de sentimento e arranca da alma suspiros. O professor ao propor atividades que envolvam a poesia, estará oportunizando para criança momentos mágicos, lúdicos, de interação entre os alunos que desenvolvem a oralidade para se expressar, ajudando-os a conhecer novas palavras, ampliando seu vocabulário. A poesia pode ser trabalhada desde a educação infantil, pois ela mexe com o imaginário levando-os a expressar seus sentimentos e desejos. O professor ao levar a poesia para a sala, ele está aproximando e incentivando a criança  a leitura e a apreciação da poesia. Desde a mais tenra idade é possível trabalhar com a poesia pois ela incentiva a criatividade, amplia o vocabulário, desenvolve a capacidade auditiva para textos poéticos. É importante que cada professor ache a melhor maneira de introduzir a poesia a sua turma e que seja de forma lúdica e prazerosa. Outra maneira de tornar a poesia mais interessante é introduzir a musica junto, pois a criança gosta de ouvir sons, melodia, entonação, pois a criança é um sujeito social e cultural , ela produz musica através de sua vivências, como os balbucios, o ato de cantarolar e até mesmo quando toca em algum objeto que produz som. 


              A poesia para crianças, assim como a prosa, tem que ser antes de tudo, muito boa! De primeiríssima qualidade!!! Bela, movente, cutucante, nova, surpreendente, bem escrita... Mexendo com a emoção, com as sensações, com os poros, mostrando algo de especial ou que passaria despercebido, invertendo a forma usual de a gente se aproximar de alguém ou de alguma coisa... Prazerosa, triste, sofrente, se for a intenção do autor... Prazerosa, gostosa, lúdica, brincante, se for a intenção do autor... (ABRAMOVICH, 1989, p. 67).

   
                                       
O professor quando se propõe a trabalhar com a poesia, deve ter o cuidado com o que vai ser lido, pois as crianças são muito exigentes, deve ser algo que desperte o interesse e a curiosidade.


                                     
Musica é cor, é som, é imagem....é poesia.





                                                           Perguntas quem sou?
                                                           Ontem sabias!
                                                           Em algum momento,me esquecias...
                                                           Sabes quem sou.
                                                           Imortal, instigante, inigualável.
                                                           Ângela a bela!!

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domingo, 12 de junho de 2016

Brincadeiras, cenários Diferentes= Diversão.


 Quando eu era criança  me divertia muito com meus amigos, jogávamos bolinha de gude, esconde-esconde, casinha na árvore, amarelinha e até o balde virava tambor nos ensaios das musicas, eram verdadeiros momentos mágico que vivíamos todos os dias e quanto mais brincávamos mais vontade dava e novas brincadeiras iam surgindo. As brincadeiras, o brinquedo sempre vão fazer parte da vida da criança. E lendo vários artigos pude perceber que apesar dos lugares serem diferentes, as crianças são as mesmas em qualquer lugar do mundo. Apesar da era digital , elas querem brincar e se divertir, viver a magia do momento que cada brincadeira proporciona.
Segundo Gilles Brougère especialista francês que defende a brincadeira como elemento essencial da aprendizagem na educação infantil, seus estudos mostram que as crianças se baseiam na realidade imediata para criar um universo alternativo, que ele batizou de segundo  e no qual o faz de conta reina absoluto. A criança aprende a brincar, usa uma linguagem imaginaria própria dela. Nas escolas a brincadeira livre deve ter um espaço na rotina delas, e é nestes momentos que o educador pode observa-las e construir seus projetos, atividades que despertem o interesse da criança, respeitando sempre o contexto socioeconômico e cultural em que ela está inserida. O educador deve ter um olhar atento para as brincadeiras, proporcionando uma variedade de brincadeiras tradicionais, de antigamente e brinquedos da  moda. Todo material lúdico deve ter um espaço na escola de preferência que faça parte de um projeto onde a criança possa ter acesso tanto ao jogo de construção, quanto aos tradicionais e faz de conta. Portanto a escola deve ser um espaço de participação e vivências, onde a criança é protagonista das brincadeiras do seu mundo infantil.

http://www.direcionaleducador.com.br/edicao-88-mai/12/entrevista-gilles-brougere



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Pergunta , Construção e conhecimento.

                                        Resultado de imagem para a pergunta e o conhecimento





O ser humano é um ser pensante, por isso a necessidade de estar sempre perguntando pois o conhecimento parte desse ponto, da pergunta e da curiosidade. A pergunta desperta a curiosidade e quanto mais sentimos a necessidade de saber a resposta, maior será a busca pelo conhecimento para dar significado e respostas a essas perguntas. O mundo está inserido em uma constante transformação, todos os dias nos deparamos com novos conceitos, construir e reconstruir faz parte  do nosso cotidiano. O professor deve ser aquele que provoca, instiga, estimula a curiosidade da criança, desafiando-os a novos questionamentos e construção de novos aprendizados. Nós enquanto educadores, podemos criar espaços desafiadores, onde a criança poderá explorar, questionar, sentir-se desafiada, porque é nestes momentos em que ela interage brincando,  vai dando significado a construção do conhecimento.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

      Inclusão: Solução ou Problema ¿

 Atualmente tem se falado muito em inclusão, onde as pessoas com algum tipo de deficiência, juntamente com seus familiares buscam, numa luta incansável seus direitos e lugar na sociedade. Quando falamos e inclusão é preciso repensar e atualizar nossas concepções em relação à construção do indivíduo como um todo, compreendendo a complexidade que envolve esse assunto. Pensar em uma sociedade inclusiva é reconhecer e valorizar a diversidade como característica inerente a qualquer sociedade. A inclusão da forma que tem sido feita, tanto para os alunos como para os professores, tem sido um problema. As escolas ainda não estão preparadas para acolher essa criança de inclusão e muito menos os colegas dessa criança, pois eles também sofrem com o processo e muitas vezes isso atrapalha o desenvolvimento da turma. E quanto aos profissionais, a maioria não está preparada para trabalhar com os mais diversos casos de inclusão. Há ainda o caso do profissional ser preparado e não haver estrutura institucional para o atendimento especializado como salas especiais, equipamentos diversos, material lúdico, pedagógico etc...

Segundo Kunc (1992), fala sobre inclusão: “o princípio fundamental da educação inclusiva é a valorização da adversidade e da comunidade humana. Quando a educação inclusiva é totalmente abraçada, nós abandonamos a ideia de que as crianças devem se tornar normais para contribuir para o mundo”.




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