segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Técnicas e Tecnologias no Trabalho com as Operações Aritméticas nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental

Adição e Subtração.

1 - Explicando como costuma desenvolver esse conteúdo.         
 2 - De que forma esse texto poderia influir na sua prática em sala de aula.

Antes de qualquer coisa quero salientar que trabalho com a educação infantil, mas na coordenação e quando a necessidade faço as tarefas com as turmas da escola. O Texto de Bittar Freitas descreve as diferentes formas de se trabalhar com matemática com as crianças. Fala da importância de ensinar matemática de uma maneira em que a criança sinta-se curiosa e interessada pelo mundo dos números. Historicamente falando aprendia-se matemática apenas através de livros didáticos. Mas o que se percebe atualmente é um fazer pedagógico diferente, um novo paradigma de educação. Quando estou em sala com os pequenos procuro introduzir os números de forma lúdica através de brincadeiras. Como por exemplo: ao fazer uma saída de campo para colher folhas e pedras diferentes que encontramos pelo caminho, ao chegar à escola, foi feita a separação das folhas e pedras e a contagem dos mesmos. O mesmo aconteceu com a história do chapeuzinho vermelho: turma jardim - manipulou uma receita de docinhos, foi feita a contagem e alguns questionamentos como: - se o lobo comer dois docinhos dos dez que a turma fez quantos ficam? E se for quatro? É dessa forma que sempre procuro ensinar para as crianças e o texto reforça esse pensamento, introduzir material concreto de diferentes formas, como tampinhas, palitos, pedras etc.. Entre os objetos digitais de aprendizagem disponibilizado no Moodle escolhi adaptar o LABIRINTO para o MI e MII. Enquanto eles estavam no lanche preparei a sala com os materiais que construí para realizar a tarefa. Desenhei um labirinto gigante com apenas três voltas, em cada caminho tinha uma árvore com maçãs e no centro do labirinto tinha flores em EVA coloridas. No primeiro momento levei o MI, quando entraram foi uma surpresa. Comecei contando a história da Chapeuzinho que em vez de doces ela teria que pegar flores para enfeitar a casa da vovó e maçãs das árvores. Expliquei que eles teriam que ir até o meio e pegar as florzinhas, colocar no cesto e voltar. Concluímos essa parte fazendo a contagem de quantas florzinhas cada um pegou. Com o MII foi um pouco diferente, eles tinham que pegar  uma certa quantidade de flozinhas e a volta coletar as maçãs .
Concluindo, quando pensarmos em ensinar matemática ou qualquer outra matéria devemos partir de onde essa criança já sabe criando atividades significativas, novas estratégias, recursos pedagógicos adequados e atividades lúdicas que despertem o interesse da criança






 




domingo, 27 de novembro de 2016

Mercadinho: Classificação

De acordo com Piaget a criança classifica os objetos de acordo com as caracteristicas. Através da classificação a criança organiza mentalmente o mundo que as rodeia. É importante propor para criança brincadeiras e atividades que tenham conteúdo significativo só assim a aprendizagem dela fara diferença na sua vida.
Classificar é fazer ciências?

Na classificação de objetos desenvolvi uma atividade com a turma do Jardim.
Com a turma do Jardim foi com dua meninas ( Claudia- 6 anos e Julia 5 anos). Entreguei para as duas uma quantidade de formas geometricas de cores diferentes. Primeiro elas olharam, exploraram e num segundo momento pedi que elas agrupassem as formas da maneira que quisessem.Elas agruparam por cores, formatos e tamnho. Quando terminavam pergutava à outra maneira ? Elas formaram varios grupos . Agruparam por cor, formato e tamanho.










Classificar é fazer ciências?
*sim classificar é fazer ciências pois a criança ao observar, ela classifica, faz hipoteses, organiza e constrói conceitos.
                             



Referêcias:
http://www.projetoamplitude.org/com-a-palavra-amplitude/classificacao-e-seriacao-pre-requisitos-para-a-compreensao-do-sistema-de-numeracao/

terça-feira, 8 de novembro de 2016

O Professor e a Atualidade.

Para o Professor, na atualidade, o tempo de sala de aula deixa de ser aquele tempo de sala de aula deixa de ser aquele tempo de cumprir com as obrigações, realizar atividades que se destinam a preencher carga horária? Sim ou não: por quê?


Por um lado não deixa de ser obrigação, pois os órgãos competentes exigem uma carga horária com muitos conteúdos no quadro. Mas não podemos fechar os olhos para tudo que está acontecendo com a educação. Mas acredito que na maioria das vezes que passamos com nossos alunos não é só para preencher carga horária, mas  oportunizar momentos significativos para sua aprendizagem. Momentos estes que vão além dos muros da escola. Construindo projetos e atividades que envolvam todos.  Concluindo não poderia deixar de mencionar Rubens Alves

“Há esperança... Esperança em uma educação em que todos os pássaros engaiolados terão asas para seus voos rasantes e cheios de sabedoria!”.


Nós educadores temos que dar um basta nesta educação controlador onde as crianças são castradas em seus saberes e os professores desvalorizados. 

                                 Resultado de imagem para crianças fazendo atividades



                                 

Seriação e Classificação.


"O papel atribuído por Freud (apud Kupfer, 1997) a uma infância rica em experiências e desenvolvimento. Assim, quanto mais longa for a infância, rica de estímulos que levem a atividade, tanto maior serão as possibilidades intelectuais devido ao aumento de plasticidade cerebral durante o qual o indivíduo joga, imita, experimenta, multiplica suas possibilidades de ação e enriquece seu crescimento individual."


O ser humano desde que nasce vive em costante contato com os números. Dessa forma percebe-se o quanto é importante proporcionar atividades significativas, interessantes e lúdicas para instigar a curiosidade da criança. O Professor/Educador deve ser o mediador dessa aprendizagem ajudando a criança a construír conceitos e saberes logico-matemático. O Professor/Educador ao propor uma variedade atividades de seriação e classificação está ajudando a criança a formar e reformular conceitos.Quanto mais estimulo a criança receber nessa etapa melhor será a relação dela com conteúdos e experiências futuras.

E para complementar esses conceitos fiz uma atividade de Seriação e Classificação com a turma do JB.

Cada coisa no seu lugar.
Como não atuo em sala combinei com a profª do JA fazer a atividade com a turma dela. Comecei contando a história da Cachinhos Dourados. Após fiz alguns questionamentos como : Quantos ursos havia na história? Qual era o tamanho deles? etc. No outro momento expliquei que iriamos construir um painel dos ursos. Disponibilizei para eles varias cartelas com figuras ( que eu desenhei) , Ursos( pai, mãe e o ursinho), Talheres ( pequeno, grande e médio), Pratos ( pequeno, grande e médio), cadeiras ( pequena, grande e média), camas ( pequena, Grande e média). 
Desenvolvimento:

Dividi a turma em dois grupos ( A e B ). Cada grupo ganhou figuras iguais para fazer o painel. Primeiro eles brincaram com as figuras e até imitaram os ursos. no outro momento pedi que colassem os ursos no painel juntamente com cada objeto . Eles teriam que fazer a relação do urso pequeno com o prato pequeno, a mamãe ursa com qual cama e assim ate conseguirem encaixar todos os objetos. 





                               Resultado de imagem para classificação e seriação na educação infantil com o tema cachinhos dourado






REFERÊNCIA:

Aprendizagem e Desenvolvimento: Experiências Físicas e Lógico-matemáticas


http://www.projetoamplitude.org/com-a-palavra-amplitude/classificacao-e-seriacao-pre-requisitos-para-a-compreensao-do-sistema-de-numeracao/



quarta-feira, 2 de novembro de 2016

As crianças e suas curiosidades !

                                          Resultado de imagem para criança curiosa


                     " Sem a curiosidade que me move, que me                             inquieta, que me insere na busca, não                                   aprendo nem ensino". ( Paulo Freire)

                  Inventário de Perguntas de Crianças.

           Após a leitura do livro " O Urso que queria voar", distribui para a turma do JB argila, pedi que cada um esculpisse um animal da história. Então Júlia pergunta: 
         - Não é profª que a argila vem do barro?
          Devolvi com outraas perguntas:
         - O que tu achas? Vem do barro ou de outra substância?
          Théo responde:
         - Acho que é lama Júlia, quando chove molha a terra vira lama que nem nos filmes.
          Na hora da brincadeira o assunto grou entorno do urso que queria voar.
           Os gêmeos, Igor e Henrique, discutiam porque um queria voar como o urso da história.
            - Sai da frente que lá vou eu. ( Igor)
            - Onde tu vai? ( Henrique)
            - Voar oras. (Igor)
            - Tu não em asas que nem o passarinho. ( Henrique)
            - Profª a gente pode voar. ( Igor)
               Respondi com outra pergunta:
            - Como tu achas que um passarnho consegue voar?
            - Batendo as asas. ( Igor)
            - E tu achas que todo passarinho que bate as asas voa?
            - Não sei. ( Igor)

            A curiosidade faz parte da vida da criança desde o seu nascimento. Segundo pesquisas http://porvir.org/por-curiosidade-melhora-aprendizagem/ a curiosidade das crianças é o primeiro passo para estimular a aprendizagem. Nós adultos, educadores, em alguns momentos nos sentimos incomodados pois elas fazem tantos questionamentos que muitas vezes não temos respostas para aquele momento. Mas temos que ter paciência e não castrar essa curiosidade mas explicar que em outro momento teremos uma explicação para aquela questão. As crianças começam a ser curiosas desde que começam a ver, interagir com seu meio ambiente, explorando tudo que as rodeia. Portanto, como educadora penso que devemos respeitar essa curosidade de explorar da criança, oportunizando contextos que incentivem sua constante exploração do saber.
                 " Todo mundo sonha acordado às vezes, como um cientista, de alguma forma. Fantasias elaboradas com disciplina são a grande fonte de todo pensamento criativo. Newton sonhava, Darwn sonhava, você sonha. As imagens evocadas são a princípio vagas. Ela spodem variar de formato e surgir ou desaparecer. Elas se tornam um pouco mais sólidas quando desenhadas em diagramas em blocos ou folhas de papel, e ganham vida à medida que buscam e se encontram exemplos reais". ( Cartas a um Jovem Cientista)

 Referências:  Wilson, Edward O. Cartas a um Jovem Cientista, Tradução Gallindo, Rogério.
https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/1776491/mod_resource/content/2/Cartas%20a%20um%20jovem%20cientista%20-%20cap.%201%20e%202-%20%20Edward%20Wilson.pdf

http://porvir.org/por-curiosidade-melhora-aprendizagem/