Desde cedo é importante saber
valorizar diferentes raças, gêneros e pessoas com necessidades especiais.
Preconceito e discriminação são inevitáveis. Para que eles saibam lidar com a diferença de maneira mais
sensível é importante tratar desse assunto não só em datas comemorativas como
um conteúdo específico mas que seja inserido nas práticas pedagógicas através
de brincadeiras, leituras. As crianças brincam pelo prazer de brincar. E no
brincar que ela se comunica e reproduz o seu cotidiano. É importante a criança
brincar, ajuda no seu desenvolvimento tanto no aspecto físico, social, cultural,
afetivo, emocional e cognitivo.
“O brinquedo estimula a representação, a expressão de imagens que evocam aspectos da realidade, já o jogo explicitamente ou implicitamente determina o desempenho de certas habilidades definidas por uma estrutura predeterminada no objeto em si e em suas regras. Para a autora a brincadeira é ação que a criança desempenha ao realizar as regras do jogo, ao ir fundo, ao se envolver completamente na ação lúdica. É o lúdico em ação. Assim, o brinquedo e a brincadeira se relacionam exatamente com a criança e não se confundem com o jogo. KISHIMOTO 2007
O texto “Educação na e para a
diversidade” nos mostra que a escola tem o compromisso ético e o desafio tem
formar e desenvolver nos sujeitos noções de reciprocidade, pluralidade,
experiência, exercício da critica e bem
viver possibilitando assim um espaço dialógico onde o sujeito torna-se atuante,
reflexivo e transformador.
A proposta da tarefa foi
proporcionar um espaço, detalhe a turma tem 14 meninos, o canto foi organizado
com prateleiras uma com bonecas e outra com carrinhos e um baú com diversas
fantasias de bailarinas, bruxa, vestidos e acessórios. Eles foram convidados a
explorar o ambiente. Entraram e foram direto para os carrinhos com exceção de
um menino que pegou uma boneca. Alguns riram. “Menino brinca de carrinho”.
“Menininha”. Mas ele ficou indiferente. “Minha mãe disse que posso brincar com
boneca”. “Meu pai disse que é coisa de bichinha”. “Não é não”. Neste momento
intervi pra acalmar os meninos. Depois foi tranquilo. Aos poucos outros meninos
sentaram, pegaram bonecas e carrinhos. A brincadeira e o diálogo transcorreram
tranquilo.
“Agora é minha vez”. “Eu sou uma bailarina”.
“Agora é minha vez”. “Eu sou uma bailarina”.
Referências:
Genro,Maria Elly Hertz.CEREGNATO,
Célia Elizabete. Educação na e para a diversidade
Revista. Fundação aprender.org.
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