Ao usarmos os Temas Geradores nas práticas
pedagógicas estamos dando voz viva à intenção, a curiosidade, o desafio, a
construção de novos saberes do aluno. Nós como professores temos o dever de ser
mediador dessas novas descobertas, não como mero espectador, mas como um
educador libertador de uma educação tradicional, em que o diálogo servira como
instrumento para criar hipóteses na construção de novos conhecimentos. Todo
sujeito tem uma história, uma cultura, uma leitura de mundo, onde suas
vivências contribuem para dar significados aos temas geradores. Portanto
trabalhar com diferentes linguagens e respeitar a visão de mundo que cada um
tem. Assim o tema gerador contribui para a construção de novos aprendizados
partindo do interesse do aluno, do seu conhecimento prévio, da sua bagagem de
vivências. Freire nos mostra o quanto é importante ter outro olhar sobre esse
aluno, perceber o que ele realmente quer dizer, dando voz as suas curiosidades
e hipóteses proporcionando espaços onde eles valorizados e ouvidos, dando
sentido a aprendizagens significativas.
“Ninguém começa lendo a palavra, porque antes da
palavra, o que a gente tem pra ler a disposição da gente é o mundo e a gente lê
o mundo na medida em que o compreende e o interpreta”... Paulo Freire (Vídeo: A
construção da Leitura e da escrita)
Referências:
Freire, Paulo. A dialogicidade- Essência da educação como Prática da Liberdade. In: Pedagogia do Oprimido. 6º edição. Rio de Janeiro, Paz e terra, 1978, p. 89-101.
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