quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

O Professor e a atualidade



Para o Professor, na atualidade, o tempo de sala de aula deixa de ser aquele tempo de sala de aula, deixa de ser aquele tempo de cumprir com as obrigações, realizar atividades que se destinam a preencher carga horária? Sim ou não: por quê?
Ao longo dos anos a educação tem passado por diversas transformações e os professores com o objetivo de qualificar essa educação estão cada vez mais em busca de formação e conhecimento. Trabalhar em uma escola, requer uma grande responsabilidade, pois precisamos dar conta de passar os conteúdos e cumprir a carga horária de melhor forma possível. Se por um lado é uma obrigação, pelo outro uma diversão. Em meu estágio percebi o quanto é importante planejar e oportunizar atividades instigantes, em que os alunos sintam-se instigados e curiosos em querer aprender os conteúdos de forma lúdica. Estar em sala, não quer dizer que os alunos tenham que ficar sentados como estatuas, é importante que eles sejam ouvidos, levando sempre em consideração a bagagem de vivências que eles têm. Planejar atividades que contemple os conteúdos exigidos é um desafio que não precisa ficar em quatro paredes, mas pode ser construindo em outros espaços, praças, museus, cinemas, etc.

Como diz Rubem Alves
“Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.
Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.”



Vide em:
https://blogangelamarianunes.blogspot.com/2016/11/o-professor-e-atualidade.html

Maquinaria Escolar.


Ao fazer a releitura no meu Blog sobre “Maquinaria escolar pude perceber mais profundamente o quanto a igreja mantinha interferia na vida dos fiéis, colocando medo nas pessoas, obtendo assim obediência total. E assim a infância foi forjada e construída socialmente pelos moralistas e homens da igreja. Educar na infância era imprescindível para a Igreja, pois assim as crianças seriam criadas no conservadorismo dos padrões morais, juntamente com as autoridades eclesiásticas, uma época em que a igreja era constantemente questionada. A educação neste momento, medieval, era prioridade para os herdeiros e futuros príncipes, que futuramente seriam lideres de seus países. Enquanto isso os filhos dos pobres, pertencentes a uma classe econômica inferiores, dependiam da caridade dos cristãos, eram doutrinados a obedecer, serem bons fiéis, a fim de se tornarem trabalhadores, submissos a seus empregadores. Ainda que tenha se passado muitos séculos, a escola ainda mantém algumas concepções dos séculos passados, mas a sociedade percebe hoje, o quanto é impossível ter dignidade sem educação. Cabe a nós professores, educadores e sociedade lutar pela preservação da educação enquanto pública, uma educação igualitária, acesso ao conhecimento e na construção de novos saberes.

“Não a essa educação em que o aluno é esmagado, anulado em suas idéias, sua voz não é ouvida. Não a uma educação sem cor. Não a uma educação pobre, sem motivação...
“Sim a uma educação em que a sala tem movimento, uma sala viva, com cheiros e sabores de novos saberes” Angela Nunes, Fevereiro\ 19




domingo, 10 de fevereiro de 2019

Piaget e o Conhecimento.


Jean Piaget um grande pesquisador sobre como as crianças desenvolvem seus aprendizados contribuiu de forma significativa o modo de pensar de muitos professores. O professor deixa de ser aquele, ser superior, em que ele sabe tudo, tornando-se mediador e o aluno passa a construir seu conhecimento deixando de ser um mero espectador, passando a ser autor de suas aprendizagens.
O primeiro conhecimento que a criança adquire é o conhecimento físico. Desde que ela nasce e começa a perceber o que está a sua volta. Os alunos ao observarem, fazem uma leitura da expressão do outro, desenvolvendo assim uma compreensão das emoções das pessoas que fazem parte do seu cotidiano. Pude perceber em meu estágio o quanto os alunos se preocupavam uns com os outros, sempre prontos a se ajudarem, quando alguém estava em dificuldades. Este tipo de aquisição de conhecimento é importante, elas aprendem coisas novas e constroem entendimento.
O segundo conhecimento é o lógico-matemático, a criança adquire não só através da observação, mas por meio de um processo mental da informação que obtém através da observação. Enquanto elas adquirem conhecimento lógico-matemático elas não param de adquirir conhecimento físico, mas agregam outro tipo de conhecimento para seu grupo de habilidades.
Conhecimento social é o último tipo de conhecimento que as crianças aprendem a adquirir. A aquisição do conhecimento social depende de um entendimento das formas em que os indivíduos se comunicam e criam laços. Ela começa adquirir esse conhecimento no seu convívio familiar. Porque este tipo de conhecimento requer uma compreensão complexa de emoções humanas e estímulos sociais, é o último tipo de conhecimento que as crianças são capazes de adquirir. Conforme as crianças desenvolvem a capacidade de absorver o conhecimento social, acrescentam esta habilidade ao seu repertório de tipos de conhecimento, em vez de substituir habilidades de aquisição de conhecimento previamente adquiridas.
Para nós professores é importante entender os processos e assim poder oportunizar aprendizagens significativas em que o aluno se sentira motivado e curioso em aprender em adquirir novos saberes.

Vide em:
https://blogdaangelamarianunes.blogspot.com/2015/12/os-quatro-tipos-de-conhecimento-segundo.html acessado em 10\02\19.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Construindo nosso modo de Pensar através da Argumentação.



“Segundo a Wikipédia a” Argumentação pode ser definida como uma organização discursiva com características próprias que a diferenciam de outros modos de organização de discurso, como a narração, a descrição e a explicação. Dentre suas características principais, a argumentação inclui a negociação de argumentos a favor e contrários a um ponto de vista, objetivando chegar a uma conclusão. “Argumentar significa refletir sobre o que era objeto de certeza do pensamento ao ser destacando o que é suscetível a debate”.

Portanto argumentar é expor nossas idéias de forma clara, com o objetivo de convencer, persuadir, direcionando o outro a concordar com nosso raciocínio. Mas para que isso aconteça o argumento devem ser baseadas em investigações, pesquisas fundamentadas em estudos. É importante também que a argumentação seja vista sobre diferentes ângulos, dando oportunidade para que todos os envolvidos possam opinar de forma coerente. Sendo assim toda vez que argumentamos, expondo nossas idéias, fazendo uma roda de discussões, investigando é um caminho de conhecimento aonde vai construindo nossos pensamentos de forma clara e coerente. Em meu estágio oportunizei diferentes espaços, em que os alunos puderam expor suas duvidas e certezas. Houve um momento que os levei ao museu da PUC, e durante as observações, eles puderam comprovar alguns conteúdos trabalhados em sala.