No que se
refere à EJA a autora Marta Kohl, caracteriza o grupo que frequenta, como
jovens e adultos "não crianças". É um grupo de pessoas bem
homogêneas. Em geral são oriundos do campo, trabalhadores não qualificados, analfabetos,
pessoas excluídas das salas de aula pelas mais diversas razões e tem como
objetivo uma realização pessoal, sentem necessidade de ajudar seus filhos em
idade escolar e buscam novas respostas para seus conflitos e dificuldades.
É importante
levar em consideração o que esses jovens e adultos pensam e como eles aprendem,
e assim proporcionar aprendizagens significativas procurando sempre
contextualizar com as vivências dos educandos.
A maior
dificuldade que os alunos da EJA enfrentam são as condições precárias de
vida, pois todos trabalham a maioria já tem família para sustentar, com valores
éticos e morais construídos a partir de suas vivências e do contexto que estão
inseridos. Do mesmo modo muitos têm que enfrentar a baixa autoestima, chegam
cansados depois de um dia inteiro de trabalho, acreditam não serem capazes.
É importante
que o aluno da EJA se sinta acolhido e seguro e que as atividades pedagógicas
busquem estimular esse aluno que tem dificuldades no campo cognitivo.
Em fim
acredito que nós professor temos o desafio de ajudar o aluno da EJA a
encontrar seu lugar na sociedade, construindo e realizando seus objetivos e
novamente sonhando com um futuro melhor.
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