domingo, 30 de junho de 2019

Construindo nosso modo de Pensar através da Argumentação.

   “Segundo a Wikipédia a” Argumentação pode ser definida como uma organização discursiva com características próprias que a diferenciam de outros modos de organização de discurso, como a narração, a descrição e a explicação. Dentre suas características principais, a argumentação inclui a negociação de argumentos a favor e contrários a um ponto de vista, objetivando chegar a uma conclusão. “Argumentar significa refletir sobre o que era objeto de certeza do pensamento ao ser destacando o que é suscetível a debate”.

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Argumentar quer dizer que quando temos uma ideia, usamos este recurso para expor esse pensamento e convencer alguém, e que este muda sua opinião concordando com você. 
Em sala de aula é importe que o professor oportunize esse momento aos alunos. Fazer uma rodinha, expor uma ideia e deixar que eles exponham seus argumentos sobre o assunto. 
Estes momentos faz com que o aluno reflita, pense, escute a opinião do outro, respeitando o que o colega tem a dizer.


O que é Planejar?

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Planejar não é somente escrever qualquer coisa apenas para preencher o tempo. O planejamento deve ser feito através de observações e interesse da turma. As atividades devem ser significativas para assim os alunos assimilarem melhor os conteúdos.
 Ao fazer o planejamento o professor deve ter em mente que ele pode sofrer alterações conforme for o andamento dos alunos em relação ao seu aprendizado. 
É importante o professor ficar atento aos alunos, se eles estão dando retorno ao que esta sendo ensinado ou a atividade não desperta nenhuma emoção nos alunos. 
Sendo assim percebe-se o quanto o planejamento pode sofrer transformações facilitando assim os futuros planejamentos.
[...]A educação é um processo de socialização, isto é, de democratização das relações sociais, o que implica criar-se dentro da escola e da sala de aula e fora delas, as condições necessárias à cooperação.

Disponível em https://blogangelamarianunes.blogspot.com/2018/04/o-que-e-planejar.html acessado em 1 de julho de 2019.

Referencias:
Centro de Interesses, |Revista do Professor.Junho de 2004.

EJA



Segundo a autora Marta Kohl, os alunos da EJA, são adultos caracterizados como "não crianças", são pessoas que tiveram que deixar muito cedo as salas de aula, para trabalhar e ajudar no sustento da família. Muitos deles tem vontade de voltar para escola, mas eles se acham incapazes ou estão muito cansados ou com sono depois de um dia cheio de trabalho. É importante que o professor que dá aula para esses jovens e adultos, crie atividades significativas que desperte o interesse deles e assim eles permaneçam em aula. É um grande desafio ser professor da EJA, pois os alunos, se sentem frustados, por não terem aproveitado a estudar quando eram mais jovens. Apesar de não terem estudo muito os alunos da EJA são pessoas que carregam uma bagagem de vivências, diante desse fato é importante que as atividades além de ser significativas e ela tem que ser planejadas em cima dessas vivências. 
[...] se a alfabetização numa perspectiva crítica pretende proporcionar o amadurecimento da consciência no sentido de desmistificar a realidade vivida, deve problematizar os conflitos, as diferenças, as contradições e o antagonismo de classes existente na sociedade. É esta reflexão crítica, feita através do diálogo, que levará os educandos a reconhecerem as ideologias, a perceberem o caráter histórico e mutável das relações sociais e, portanto, assumirem-se como sujeitos na construção de si mesmos e da realidade.Freire ( 2001).
Acredito em uma educação para todos, onde todos poderão estudar e ter oportunidade iguias, pois uma sociedade se faz a partir da educação.

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Referências
Alferes, Maria Aparecida.Alfabetização e Letramento : tecendo Relações com o Pensamento de Paulo Freire. Disponível em:https://moodle.ufrgs.br/pluginfile.php/2388188/mod_resource/content/0/20170601130727.pdf. acessado em 1 de julho de 2019.


sexta-feira, 21 de junho de 2019

Planejar = Aprendizagens significativas.

                 
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O planejamento deve estar relacionado com a realidade social do educando. A partir dessa realidade construir atividades significativas. O professor deve levar em conta a bagagem de vivências que o aluno tem e construir as aprendizens pedagógicas em cima dessa realidade. O professor como mediador dessas aprendizagens deve observar, estruturar e reestruturas as aprendizagens de acordo com as vivências desse aluno. O professor e o aluno devem buscar juntos esses novos conhecimentos, assim o participa do seu processo de ensinoqaprendigem, ele aprende e interage  melhor. O planejamento deve ser de acordo com o interesse dos alunos, sempre respeitando suas bagagem de vivências e respeitando o tempo que cada um aprende. Para que o planejamento seja aceito é importante também que a criança se sinta segura e motivada em aprender. Acredito que todo professor ao planejar sua aula deve sempre lembrar que esta aula deve ser para o aluno, portanto ela deve ser desafiadora criando possibilidades em que o aluno/criança pode exercer sua autonomia.

O professor que desperta entusiasmo em seus alunos conseguiu algo que nenhuma soma de métodos sistematizados, por mais corretos que sejam, pode obter. Jonh Dewey

Vide: https://www.blogger.com/blogger.g?tab=rj&blogID=7893308359651936504#editor/target=post;postID=1747834603857978238;onPublishedMenu=allposts;onClosedMenu=allposts;postNum=26;src=postname


 Referências:
Planejamento: em busca de caminhos, Rodrigues, Maria Bernadette Castro
Decroly, Ovidde, O primeiro a tratar o saber como um só.
Dewey, Jonh, O pensador que levou a prática para a escola.


Educação de Jovens e Adultos


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Quando falamos em educação de jovens e adultos nos referimos a adultos "não crianças" segundo a autora Marta Kohl, são trabalhadores não qualificados, pessoas excluídas das salas de aula e na necessidade de ajudar seus filhos em idade escolar. A sociedade letrada, impoe que esses adultos analfabetos para serem aceitos precisam estar alfabetizados para futuramente não se tornarem um problema para a sociedade. Mas o adulto "não criança" precisa saber que o mundo também é seu e que ele tem direitos de lutar por seu lugar e não se tornar uma vitima excludente. É importante que o professor oportunize atividades significativas e que este aluno que trabalha o dia todo sinta-se acolhido e seguro. Outro fator importante é levar em conta a bagagem de vivências que esse aluno tem e tentar fazer as atividades o mais proximo possivel da realidade deles. Portanto conclui-se que esse jovem/adulto tem direito de concluir seus estudos em que idade for.

vide: https://blogangelamarianunes.blogspot.com/2018/05/quem-e-o-aluno-da-eja.html




Como diz a professora Magda Soares (1998): ...um adulto pode ser analfabeto, porque marginalizado social e economicamente, mas, se vive em um meio em que a leitura e a escrita têm presença forte, se se interessa em ouvir a leitura de jornais feita por um alfabetizado, se recebe cartas que outros lêem para ele, se dita cartas para que um alfabetizado as escreva, ..., se pede a alguém que lhe leia avisos ou indicações afixados em algum lugar, esse analfabeto é, de certa forma, letrado, porque faz uso da escrita, envolve-se em práticas sociais de leitura e de escrita. (p. 24) 
Referências

Oliveira, Marta Khol de, jovens e adultos como sujeitos de conhecimento e Aprendizagens.



quinta-feira, 20 de junho de 2019

TECNOLOGIA E CONHECIMENTO


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Vivemos em uma sociedade onde tudo acontece muito rápido, esse é o século XXI, a época do tablet, celular,informática e redes sociais.
Atualmente a maioria das escolas tem salas com computadores freqüentadas diariamente pelos alunos e professores. Os recursos tecnológicos é uma grande ferramenta que vem auxiliar o processo ensino\aprendizagem dentro das salas de aula.

Desafios e atividades podem ser dosados, planejados e acompanhados e avaliados com apoio de tecnologias. Os desafios bem planejados contribuem para mobilizar as competências desejadas, intelectuais, emocionais, pessoais e comunicacionais.
Exigem pesquisar, avaliar, situações, pontos de vista diferentes, fazer escolhas, assumir alguns riscos, aprender pela descoberta, caminhar do simples patra o complexo, ( Moran, 205,p.18).

Segundo Moran podemos perceber o quanto as tecnologias podem favorecer tanto os alunos quanto professores de forma positiva, tornando as aulas mais criativas e interessantes.
Portanto é importante que todos os envolvidos nesse processo ensino\aprendizagem percebam que seu uso deve ser feito com responsabilidade, promovendo uma maior interação a partir dos desafios, das possibilidades e diferentes conhecimentos.
É preciso, portanto que o professor, não fique resistente as mudanças e possa ver o quanto às tecnologias podem auxiliar na aprendizagem dos allunos.

Mais do que se adaptar às novas tecnologias, os professores devem ser protagonistas dessa nova realidade.(SCHLLEMER, PÁG 37).


Referências:

O professor e o Mundo da escola- Schllemer
Lopes e Schlemmer- A cultura digital nas escolas
tecnologias Digitais na Educação básica: desafios e possibilidades

quinta-feira, 13 de junho de 2019

A importância da aquisição da linguagem.






A importância da aquisição da linguagem

A criança quando entra na escola, ela chega com sua bagagem de vivências, que são construídas desde que ela nasce. Ela faz uma leitura de mundo através do seu ambiente familiar juntamente com tudo que faz parte do seu cotidiano. È importante que o professor como mediador das aprendizagens crie ambientes, espaços e situações que estimule o aluno a interagir e participar de suas aprendizagens como autor de seus conhecimentos.

Sendo assim é importante que a criança participe desde o inicio, quando entra na escola, de atividades organizadas que estimule a criança na aquisição da linguagem, participando de forma ativa em todas as atividades que despertem sua curiosidade e interesse. Para que isso aconteça é importante que a criança esteja inserida em um ambiente rico e estruturada de forma que as atividades se tornem significativas para ela. 










Vide em : https://www.blogger.com/blogger.g?tab=rj&blogID=7893308359651936504#editor/target=post;postID=6669947589875577827;onPublishedMenu=allposts;onClosedMenu=allposts;postNum=29;src=postname  acessado dia 13\06\2019

domingo, 12 de maio de 2019

Erotização Precoce





A INFÂNCIA É UM PROCESSO IMPORTANTE PARA O DESENVOLVIMENTO DO SER HUMANO, É UMA FASE QUE DESPERTA SUAS CAPACIDADES, SUA IMAGINAÇÃO E TAMBÉM SEUS PROCESSOS COGNITIVOS. VIVEMOS UMA ÉPOCA EM QUE TUDO ACONTECE MUITO RÁPIDO, AS CRIANÇAS NÃO VIVEM MAIS AS ETAPAS , UMA A UMA, PULAM AS FASES E VÃO SE TORNANDO ADULTAS ANTES DO TEMPO.  


As crianças e adolescentes estão descobrindo a sexualidade e os limites do próprio corpo cada vez mais cedo. As crianças passam a ser inseridas na sociedade como mini adultos, os pais  as vestem com roupas adultas, apresentam músicas como o funk, que tem o apelo sexual e ostentação, levando as crianças e jovens ao delírio. Esses espaços com apelo sexual levam as crianças a pular as etapas da infância. Muitas delas começam uma carreira cedo, por pressão dos pais, que acabam projetando seus desejos de ostentação e o brilho dos holofotes. É importante que a escola como espaço de conhecimento se preocupe com essa infância que está ficando cada vez invisível, a infância está vivendo um retrocesso em que os pais viam os filhos como mini adultos. Em meu  estágio pude perceber o quanto as meninas disputam seu espaço diante  É importante que cada criança viva o seu momento em toda sua plenitude, sem pular as etapas. 
Nós como professor podemos desenvolver nas crianças um olhar diferenciado, instigando-os a serem mais crítico, percebendo o quanto a infância é importante para o desenvolvimento delas.


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Inclusão X exclusão

Inclusão, História e Educação.

                Todos fazem parte de um imenso mundo cheio de diversidade. Desde criança ouvimos as pessoas falarem que todos nos somos diferentes um dos outros ao mesmo tempo que somos iguais isso quer dizer que cada um de nos tem sua personalidade caracterizando-se pela maneira que aprendemos, olhamos, sentimos e reagimos em relação ao ambiente que cada um vive.

Inclusão quer dizer acolher a todos com necessidades especiais, sem distinção de classe social, cor. Na legislação artigo 28 nos diz que o estado tem o dever de garantir uma educação adequada a essas pessoas com necessidades especiais, assim como o Estatuto da Criança e adolescente também garante a eles o ensino regular nas escolas. Todas essas teorias são muito bonitas no papel.Quando escrevi sobre inclusão, fiz um relato mais baseado na teoria e o que acontece em sala de aula é bem diferente, isto não quer dizer que as teorias não são importantes pois elas é que nos dão suporte para saber a melhor forma de planejar as atividades, adaptando-as e fazendo o possível para está inclusão acontecer. Mas a partir do meu estágio pude observar que as escolas não estão preparadas com tudo que é necessário para que essa inclusão aconteça de fato. Entretanto falta nas escolas corrimões, rampas e materiais adaptados para essas pessoas com necessidades especiais. A inclusão é um grande desafio paras as escolas e professores. Deve ser um espaço onde a criança se sinta aceita, acolhida , valorizada em suas descobertas, compreendendo que é na sua diferença que elas crescem, se afirmam na sua diferença.


"Desse modo, Karagiannis, Stainback e Stainback (1999) referem que, diante de uma inclusão adequada, mesmo que uma criança apresente deficiências cognitivas importantes e apresente em relação aos conteúdos do currículo da educação comum, como pode ser o caso do autismo, ela pode beneficiar-se das experiências sociais."



Referências:


quinta-feira, 18 de abril de 2019

Diversidade e Preconceito.

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Todos nós fazemos parte de uma sociedade, estamos todos interligados e fazemos parte da raça humana. Pertencer á algum lugar nos faz pensar em quem somos, onde estamos e por que aqui estamos. Todos nós como pessoas somos autores e atores da nossa vida e desse modo devemos ter a consciência de que todas as nossas decisões, ações ou omissões tem consequências. Fazendo uma reflexão nesse sentido temos o compromisso de respeitar a vida, a individualidade e a diversidade. Todos são diferentes, com suas diferenças culturais, de religião, de etnias, conhecimento e de diferentes ritmos de aprendizagem. O Brasil é um dos países que tem uma fusão significativa de raças e essa rica diversidade deve ser respeitada através de atitudes e valorização das diferenças.

Essa reflexão foi feita em 2017 e de lá pra cá tenho percebido que o racismo e o preconceito só tem aumentado, percebo esse movimento dentro das escola, de forma velada mas acontece. A escola como espaço de aprendizado e construção de conhecimento deveria ser um lugar em que a criança se sinta acolhida, longe de olhares preconceituosos em relação a sua cor ou classe social. Em meu estágio, na hora do recreio presenciei a indiferença de alguns alunos  de outras turmas, em relação a classe social, econômica e racial. Em meus planejamentos, promovi alguns momentos de reflexão sobre diversidade e valores humanos, fazendo com que os alunos percebam que todos nós, somos a mistura de vários povos vivendo numa mesma sociedade. Esses momentos foram importantes, pelo menos com esse grupo pude trabalhar sobre preconceito e racismo. Apesar de vivermos em uma sociedade, ainda muito preconceituosa e racista, temos que acreditar que seja possível a construção de uma escola igual  para todos, em que o aluno seja reconhecido como cidadão de direito, que possuem diferentes culturas e que se possa repensar num currículo de acordo com a realidade, baseada em uma lógica de igualdade e direitos sociais. É importante que nós educadores, enquanto mediadores, possamos  oportunizar momentos de reflexão onde seja possível a construção de novos valores


                           Todos juntos somos mais fortes.

Bibliografia

Referencial Curricular Nacional para  Educação Infantil, volume 1 pag 35
O Educador no cotidiano das crianças: organizador e problematizador 2011, pág. 11

Legislação, Políticas e Influências Pedagógicas na Educação Infantil, volume 3
Missio, Luciani, Cunha Jorge Luiz da, Um olhar sobre a Educação no século XXI


terça-feira, 16 de abril de 2019

Atividades significativas.

"As atividades quando construídas e elaboradas junto às crianças, nos permitem ver seus questionamentos, interesses, curiosidades e a construção de conhecimento."



Esse trecho fala sobre como foi importante construir o quadro de certezas e duvidas, juntamente com os alunos. E em meu estágio pude reafirmar essa questão, o aluno precisa ser motivado, instigado, questionado, levando-o a duvida onde ele poderá refletir chegando, através de atividades significativas, a certeza de determinado conteúdo estudado. Essa turma , em particular, não vivia sem folhinha, a partir do momento que comecei a propor atividades em eles tinham  que copiar do quadro, pesquisar, buscar uma resposta, a princípio não gostaram muito mas com o passar dos dias a turma ficou mais intensa,mais viva. O meu objetivo neste estágio , era proporcionar atividades em que os alunos fossem autores de suas aprendizagens, uma aula com brincadeiras, risos e aprendizagens significativas. 
A escola não deve ser um espaço em que o aluno se sinta castrado, mas um espaço onde eles possam voar, dando a asas ao seu aprendizado, onde eles aprendem com o professor e o professor aprende com eles. 



sábado, 6 de abril de 2019

Estágio \ TCC


                 



Começo minha postagem com essa imagem, pois foi neste espaço que comecei e conclui meu estágio. Foram momentos de grandes aprendizagens, onde eu fui desafiada a todo momento. A cada planejamento procurei levar para os alunos atividades que despertassem o interesse dele. Meu projeto foi baseado na Importância literatura  para o processo de alfabetização e letramento mas conforme o estágio avançava, comecei a perceber que quando as atividades eram abordadas juntamente com o lúdico, elas aprendiam de uma forma mais leve. Ao longo do estágio o projeto foi tomando outro formato, onde a brincadeira se fazia presente sempre, facilitando novas aprendizagens e a construção de novos conhecimentos. E com certeza aprendi que podemos proporcionar diferentes formas de ensinar, em que o aluno se sentira motivado, curioso em aprender, a cada atividade proposta. Uma sala tem que ser viva, com  muitas aprendizagens significativas.  Encerro minha reflexão com a certeza que estou no caminho certo, e que as crianças tem muito a nos ensinar. E que venha semestre IX, recheado de novos desafios.
Como diz Jonh Dewey
“O Professor que desperta entusiasmo em seus alunos conseguiu algo que nenhuma soma de métodos sistematizados por mais corretos que sejam pode obter”. Jonh Dewey



Referência:
O pensador que levou a prática para a escola, Dewey, Jonh.



quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

O Professor e a atualidade



Para o Professor, na atualidade, o tempo de sala de aula deixa de ser aquele tempo de sala de aula, deixa de ser aquele tempo de cumprir com as obrigações, realizar atividades que se destinam a preencher carga horária? Sim ou não: por quê?
Ao longo dos anos a educação tem passado por diversas transformações e os professores com o objetivo de qualificar essa educação estão cada vez mais em busca de formação e conhecimento. Trabalhar em uma escola, requer uma grande responsabilidade, pois precisamos dar conta de passar os conteúdos e cumprir a carga horária de melhor forma possível. Se por um lado é uma obrigação, pelo outro uma diversão. Em meu estágio percebi o quanto é importante planejar e oportunizar atividades instigantes, em que os alunos sintam-se instigados e curiosos em querer aprender os conteúdos de forma lúdica. Estar em sala, não quer dizer que os alunos tenham que ficar sentados como estatuas, é importante que eles sejam ouvidos, levando sempre em consideração a bagagem de vivências que eles têm. Planejar atividades que contemple os conteúdos exigidos é um desafio que não precisa ficar em quatro paredes, mas pode ser construindo em outros espaços, praças, museus, cinemas, etc.

Como diz Rubem Alves
“Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.
Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.”



Vide em:
https://blogangelamarianunes.blogspot.com/2016/11/o-professor-e-atualidade.html

Maquinaria Escolar.


Ao fazer a releitura no meu Blog sobre “Maquinaria escolar pude perceber mais profundamente o quanto a igreja mantinha interferia na vida dos fiéis, colocando medo nas pessoas, obtendo assim obediência total. E assim a infância foi forjada e construída socialmente pelos moralistas e homens da igreja. Educar na infância era imprescindível para a Igreja, pois assim as crianças seriam criadas no conservadorismo dos padrões morais, juntamente com as autoridades eclesiásticas, uma época em que a igreja era constantemente questionada. A educação neste momento, medieval, era prioridade para os herdeiros e futuros príncipes, que futuramente seriam lideres de seus países. Enquanto isso os filhos dos pobres, pertencentes a uma classe econômica inferiores, dependiam da caridade dos cristãos, eram doutrinados a obedecer, serem bons fiéis, a fim de se tornarem trabalhadores, submissos a seus empregadores. Ainda que tenha se passado muitos séculos, a escola ainda mantém algumas concepções dos séculos passados, mas a sociedade percebe hoje, o quanto é impossível ter dignidade sem educação. Cabe a nós professores, educadores e sociedade lutar pela preservação da educação enquanto pública, uma educação igualitária, acesso ao conhecimento e na construção de novos saberes.

“Não a essa educação em que o aluno é esmagado, anulado em suas idéias, sua voz não é ouvida. Não a uma educação sem cor. Não a uma educação pobre, sem motivação...
“Sim a uma educação em que a sala tem movimento, uma sala viva, com cheiros e sabores de novos saberes” Angela Nunes, Fevereiro\ 19